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Dicas de Escrita

7 casais famosos da literatura

O que seria da literatura sem as histórias de amor e desamor? Sem os casais que vivem intensamente todas as alegrias, dores, saudades, esperas, perdas, desencontros e reencontros. Sejam histórias de amor platônico, de amor traído ou de amor correspondido, nem todas apresentam um final feliz como nos contos de fadas, mas um elemento insiste em aparecer em todas elas: o conflito. Sem ele, tudo seria apenas um relato.

As histórias de amor da literatura nem sempre se parecem com as histórias reais, mas muitas vezes são escritas com os detalhes que sempre imaginamos que pudessem acontecer. Ah, se pudéssemos escolher! Através da literatura podemos, oras!

Podemos escolher o que ler e o que escrever, as possibilidades são infinitas. E, como não poderiam faltar em uma história de amor que se preze, eis alguns dos casais mais famosos da literatura! Alguns deles foram sugeridos pelos nossos seguidores nas redes sociais.


Romeu e Julieta





Quando falamos em amor, impossível não lembrar da trágica história eternizada por William Shakespeare. Um casal de jovens amantes que preferiram a morte à impossibilidade de ficarem juntos. Clichê ou não, essa história virou filmes e criou toda uma identidade a uma cidade da Itália que vive desse amor até hoje: Verona. É uma história tão forte que virou lenda, tem muita gente que acredita ou quer acreditar que esse amor existiu do jeito que foi contado, sem tirar uma vírgula.


Bibiana Terra e Capitão Rodrigo Cambará (O tempo e o vento)





Esse casal foi eternizado pelas obras de Érico Veríssimo - O Continente (1949), O Retrato (1951) e O Arquipélago (1961), além de Um certo capitão Rodrigo (1971). o romance conta uma parte da história do Brasil vista a partir do Sul - da ocupação do "Continente de São Pedro" (1745) até 1945, através da saga das famílias Terra e Cambará. É considerada a obra definitiva do Rio Grande do Sul e uma das mais importantes do Brasil.
Bibiana Terra é a neta de Ana Terra, e capitão Rodrigo Cambará é um aventureiro que chega no seu povoado sem pedir licença. Ao se verem, eles se apaixonam e acabam ficando juntos, mesmo contra a família dela e mesmo contra todas as dificuldades que surgirão na sequência.


Capitu e Bentinho (Dom Casmurro)





Um dos casais mais famosos de todos os tempos, Capitu e Bentinho nasceram na obra de Machado de Assis: Dom Casmurro. Bentinho é o narrador dessa história contada em primeira pessoa e narra relatos desde a juventude até o momento em que escreve o livro. Toda a história e o romance são marcados pelo ciúme (justificado pelo amor sem limites), tanto que deixa a dúvida nos leitores se a Capitu lhe traiu de fato ou se tudo foi criado pela sua obsessão e imaginação paranoica.


Emma Morley e Dexter Mayhew (Um dia)





“Um dia”, escrito por David Nicholls em 2010, é um fenômeno editorial no Reino Unido, sucesso absoluto de crítica e público, e teve o roteiro adaptado para o cinema pelo próprio autor. Na noite da formatura, um encontro transforma as vidas de Dexter Mayhew e Emma Morley. Quando o dia 15 de julho de 1988 nasce, os dois seguem caminhos diferentes, mas por mais que briguem, vivam de forma diferente ou lutem por ideais opostos, os destinos de Dex e Em estão ligados desde aquele dia. Os leitores testemunham os encontros e desencontros desses personagens ao logo de vinte anos. A partir de flashs instantâneos dos dois, registrados sempre a cada 15 de Julho, a história amadurece conforme os protagonistas vão vivendo suas vidas.


Riobaldo e Diadorim (Grande Sertão: Veredas)





Grande Sertão: Veredas é um romance experimental modernista escrito pelo autor brasileiro João Guimarães Rosa e publicado em 1956. Pensado inicialmente como uma das novelas do livro Corpo de Baile, lançado no mesmo ano, cresceu e tornou-se um dos mais importantes livros da literatura brasileira e lusófona.
Através de uma linguagem coloquial, regionalista e original, a história do romance acontece em Goiás e nos Sertões de Minas Gerais e Bahia. A obra retrata as aventuras e peripécias do ex-jagunço Riobaldo e de seu grande amor: Diadorim.


Elizabeth e Darcy (Orgulho e Preconceito)





Orgulho e Preconceito é um romance da escritora britânica Jane Austen publicado pela primeira vez em 1813. O livro aborda, através da personagem Elizabeth Bennet, temáticas relacionadas à educação, cultura, moral e casamento na sociedade aristocrática do início do século XIX, na Inglaterra. Elizabeth é a segunda de 5 filhas de um proprietário rural na cidade fictícia de Meryton, em Hertfordshire, próximo a Londres. No início do romance, Mr. Bingley, um jovem cavalheiro, aluga uma propriedade no campo chamada Netherfield, perto dos Bennet. Ele chega à cidade acompanhado de suas irmãs, seu cunhado e de um amigo. Enquanto Bingley é bem recebido pela comunidade, Darcy mantém uma postura mais distante e desconfiada com relação às pessoas do campo. A história se desenrola com muitos desafios e, somente quando o casal consegue se colocar no lugar do outro, a relação evolui.


August e Hazel (A culpa é das estrelas)





August e Hazel é o famoso casal de jovens eternizado na obra A culpa é das estrelas, sexto romance de John Green, publicada em 2012. Hazel Grace é uma jovem prestes a completar dezessete anos e que, desde os treze anos, sofre com um câncer na tiroide, que evoluiu para uma metástase no pulmão e faz com que ela tenha que andar com um cilindro de oxigênio e uma cânula no nariz para conseguir respirar. A mãe conclui que ela estava deprimida, já que passava muito tempo pensando na morte. Hazel é, então, instruída a frequentar um Grupo de Apoio liderado por Patrick (que sofreu de câncer nos testículos). Segundo Hazel, a única coisa que salvava o grupo era um rapaz chamado Isaac, com quem ela nunca conversava verbalmente, mas com quem se expressava por meio de suspiros. O câncer nos olhos de Isaac o levou a perda da visão de um dos olhos, e agora está prestes a ficar sem enxergar. Em uma quarta-feira, Hazel está determinada a ficar em casa e assistir America`s Next Top Model, mas depois da insistência da sua mãe, acaba por ir mesmo assim. É nesse dia que ocorre a reviravolta da sua história, um jovem com osteossarcoma em remissão e melhor amigo de Isaac, Augustus Waters, começa a olhar para ela. A princípio ela resiste, mas acaba cedendo aos encantos do garoto. Em um aspecto os dois são muito diferentes: Augustus teme o esquecimento e está desesperado por deixar uma marca no mundo. Hazel, por outro lado, não se importa com isso, ela acha que é uma granada e que quanto menos pessoas ela machucar quando explodir, melhor. Além disso, ela vê o esquecimento como inevitável para todos.
Curiosidade: o autor já afirmou que o título foi inspirado numa famosa cena da peça de Shakespeare: Júlio César. O nobre Cassius diz a Brutus: "A culpa, caro Brutus, não é das nossas estrelas, mas de nós mesmos, que somos subordinados."


Se você ainda não leu essas obras ou assistiu aos filmes, fica a dica para o Dia dos Namorados.

PS: a ideia é a cada ano acrescentar novos casais nesse post. Se você tem alguma sugestão, coloque aí nos comentários!

Cinthia Dalla Valle

 

 

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